É hora de definir essa palavra de uma maneira, ou desistir de vez.

Pessoalmente, nem imagino como definir essa palavra, na verdade estou feliz em desistir, eu não quero condecorar as maquinações dentro da minha mente dando a elas essa etiqueta surreal.

No entanto, algumas pessoas não pretendem desistir. Assim sendo, perderei minha ultima gota de esperança por um símbolo multi-cultural montruoso… a alma. Ainda está comigo, me arrastando até a miragem da irracional crença; então me resta olhar em sua maravilhosa face e sorrir.

Se eu só perguntar a alguém, em algum lugar, em algum momento, quem será capaz de dar uma definição precisa, sensível e clara dessa coisa? Já houve ao menos uma tese aproximada? Mesmo perguntando a um indivíduo, pessoalmente, o que ele acha que essa coisa poderia ser, talvez eu ainda não tivesse nada.

Os processos no meu cérebro que me permitem processar informação, me permitem pensar, entender, ver e saber, lembrar, amar, chorar, aproveitar a vida e as maravilhas a minha volta, ESSAS COISAS SÃO REAIS.

Essas coisas realmente existem. Eu não sei porque as pessoas são medrosas em acreditar nisso, porque tentar esconder-se disso como se falta de consciência não fosse somente a soma de todas as nossas capacidades suprimidas. Por que essas maravilhas não são suficientes para todo mundo? O que tem que ser tão mágico?

Eu sou feliz com muito, mesmo parecendo pouco.

Programador, sonhando em ser escritor e falhando em ser humorista.